segunda-feira, 25 de junho de 2007

Resumo

Unidade VI – Tecnologia da Informação e Sociedade

Por Vanessa Ramalho Manhães

Nossa última aula foi marcada pela apresentação de trabalhos, com a exposição de temas muito pertinentes à sociedade como: Gerenciamento de Projetos, ITIL, Crimes Virtuais e Ética na Distribuição e Uso da Informação, sobre esse último tema falarei um pouco mais. Vimos que a revolução da informação trouxe consigo um debate importante sobre o que é ético ou antiético em relação àqueles que detêm a propriedade dos estoques de informação condicionando sua DISTRIBUIÇÂO e, consequentemente, a produção de conhecimento. Vimos também que é preciso compreender muito bem as dimensões éticas que envolvem o USO indevido dessas informações em nossa sociedade, sobre esse aspecto lançamos em sala questões que evidenciavam alguns dilemas éticos, como por exemplo: É ético usar software pirata?; Download de música é ético? Cópia de trabalhos científicos é ético?; O SPAM é uma boa forma de publicidade? Até que ponto alguém tem o direito de me mandar um e-mail de um produto?; É ético monitorar o e-mail do funcionário? A quem pertence o e-mail de uma empresa? Ao funcionário ou a própria empresa? dentre outros. Essa discussão torna-se mais difícil pela própria definição de Ética. Um conceito complexo, com alguns significados sociais diferentes. Moral e ética podem possuir sentidos e práticas similares, ou moral e ética, embora tenham, na origem das palavras, o mesmo sentido, na prática, possuem conotações totalmente diferentes, uma diz respeito ao exercício do poder autoritário e a outra expressa a expansão da consciência humana através das ações que beneficiem as outras pessoas. Enfim, o que é possível concluir é que esse tema estará em voga por muito tempo, até que tenhamos internalizado os limites éticos e sejamos cada vez mais responsáveis pelo uso adequado da informação.
Resumo

Unidade V – Negócios em Rede

Por Vanessa Ramalho Manhães

Na primeira parte da aula discutimos os principais conceitos relacionados ao comércio eletrônico também denominado e-commerce. Vimos como a internet tem revolucionado os negócios e o comportamento dos consumidores. Vimos também que alguns dos modelos de negócios mais freqüentes realizados pela Web são: vendas de produto no varejo; leilões; serviços de banco on line e publicidade on line. Particularmente, como consumidora, utilizo muito pouco o e-commerce, costumo comprar somente passagens aéreas, que tem se mostrado um método prático e que, até o presente momento, não me trouxe maiores problemas. Gostaria de realizar mais compras pela Web, porém quando racionalizo acerca da privacidade, segurança, forma de pagamento, garantia dos produtos, fico com receio de efetuar a compra, e acabo optando pelos meios de compra tradicionais (shopping e lojas de bairro). Entretanto, vale ressaltar que o e-commerce cresceu 43% no Brasil entre os anos de 2004 e 2005 e as projeções para o crescimento desse tipo de transação comercial, entre os anos de 2006 e 2010, giram em torno de 40%. O maior desafio do e-commerce talvez seja convencer, “vender a idéia” para pessoas como eu, que, apesar dos inúmeros benefícios já demonstrados por essa modalidade de compra e venda de produtos e serviços, ainda se apresentam resistentes. Na segunda parte dessa aula realizamos uma atividade no laboratório de Informática, onde tínhamos que “navegar” pelos sites de comércio eletrônico (Submarino, Buscapé e eBay) e responder algumas questões:

Questão 1:

a) O Submarino e o eBay utilizam o modelo de negócio B2C e C2C respectivamente. O Buscapé é um site que utiliza ferramentas de comparação de preços, indicando ao usuário a opção mais barata de compra.

b) No caso do Buscapé, a maior vantagem é que o site faz a pesquisa e mostra onde o produto pesquisado está mais barato. Uma possível desvantagem seria a não atualização dos preços das mercadorias pelos fornecedores. Para o Submarino, as vantagens seriam várias, como a grande variedade de produtos, a idoneidade da empresa, a rapidez na entrega, entre outras. Uma desvantagem seria a não garantia de menor preço. No caso do eBay, as pessoas divulgam mercadorias a serem vendidas ou trocadas, e o comércio é realizado sem intermediários, possibilitando negociar menores preços. Uma desvantagem é que não há garantia de entrega, uma vez que a negociação é feita entre as partes interessadas.

c) A garantia de segurança das informações se dá através do uso seguro de um login e uma senha de acesso. Mas parte dessa segurança está no uso correto por parte do usuário, que não deve compartilhar sua senha com outras pessoas. Mesmo assim, as empresas de e-commerce investem em tecnologias avançadas de proteção de dados, como codificação de informações pelo software SSL e arquivamento de dados em um ambiente interno próprio, e de acesso exclusivo do site. As informações trafegam criptografadas (codificadas) pela rede e "cookies" são instalados no computador do usuário para possibilitar o reconhecimento do browser pelo sistema do site. Os dados cadastrais dos clientes não são divulgados para terceiros, exceto quando essas informações são necessárias para o processo de entrega e cobrança ou para participação em promoções que o cliente tenha solicitado. No caso específico do Buscapé, por não realizar vendas, foi criado uma cartilha para orientar o usuário na realização de compras com segurança, e também um selo de confiança que é fornecido às empresas que estejam reconhecidas como empresas de boas práticas de e-commerce.

d) 1) Identificação da necessidade: todos os sites possuem campos de busca além de menu interativo com categorias de produtos. Além disso, possuem produtos em destaque em banners ou mesmo na página inicial.

2) Seleção do produto: todos os sites possuem pesquisa por categoria, possibilitando a consulta generalizada.

3) Seleção do fornecedor: assim como no item 2, pode-se utilizar a pesquisa por categoria para escolha da marca (no caso do Submarino somente a escolha da marca é possível) e no caso dos demais a busca tanto por categoria quanto por produto apresenta fornecedores diversificados.

4) Negociação: no site Submarino a negociação se restringe à apresentação de seu preço e opções de pagamento. No caso do Buscapé, a negociação pode ser vista como sendo a apresentação de diversos fornecedores para um mesmo produto, possibilitando ao consumidor a escolha da melhor opção. No caso do eBay, além da similaridade com o Buscapé, existe também a opção de leilão, onde o comprador faz sua oferta baseada em um lance mínimo exibido no site. Todos os sites apresentam opção de busca por menor preço.

5) Compra e entrega: no site Submarino, a entrega é própria ou por empresa transportadora filiada. Nesse site, é informado o prazo médio de entrega. A comprovação da entrega é a assinatura do cliente do comprovante de recebimento. No site Buscapé a condição de entrega depende do fornecedor e no site eBay o comprador deve qualificar o fornecedor, avaliando inclusive a entrega.

6) O site Submarino possui “dúvidas on line” e divulga no próprio site as políticas para troca e devolução. Os demais não possuem esse controle, exceto a qualificação do fornecedor feita conforme citado anteriormente.

Questão 2:

a) Trata-se de um site de soluções para criação e divulgação de lojas virtuais, sem custos de desenvolvimento.

b) Segue em b.1 e b.2

b.1) Design & Conteúdo: Personalização de layout do site, incluindo a definição das imagens e textos que o compõem, cores, etc.
2) Banners Próprios: Personalização dos banners do site, com controle do número de exibições e clicks por banner.
3) Pagamentos: Formas de pagamento aceitas pela loja para pedidos feitos via web. Restrito aos usuários de Finanças.
4) Envio & Frete: Formas de envio e parâmetros para o cálculo dos valores de frete dos produtos solicitados.
5) Seções & Produtos: Cadastro de produtos, organizados em seções. Permite inclusão, alteração e exclusão de dados.
6) Pedidos: Gerenciamento dos pedidos feitos na loja pelas equipes de atendimento da empresa.
7) Clientes: Informações cadastrais dos clientes da loja e respectivos históricos de pedidos e atendimentos.
8) Mensagens: Cadastramento de mensagens pré-formatadas que serão enviadas por e-mail aos clientes ou para a loja.
9) Relatórios Administrativos: Emissão de relatórios dos produtos, clientes, pedidos e acessos à loja e ao site administrativo.
10)Usuários do Site Administrativo: Cadastro de usuários com acesso ao site administrativo, com níveis de permissão individualizados.
11) Parceiros e Afiliados: Relaciona os sites com link para a loja. Determina comissões sobre vendas realizadas a partir destes.

b.2) Totais Mensais de Vendas no Período: Permite avaliar através de gráfico a evolução de vendas da loja, mês a mês. Pode-se visualizar também o meio de pagamento e as datas de atendimento de cada pedido.

Aniversariantes do Mês: Permite melhorar o relacionamento com os clientes que fazem aniversário no mês corrente ou no mês indicado. É possível enviar e-mail com mensagem ao cliente.

Tempo Médio Diário de Atendimento aos Pedidos: Permite verificar o tempo médio diário que a equipe de atendimento da loja leva para atender aos pedidos, no período informado. É possível informar o método de pagamento e escolher dias, horas ou minutos.
Resumo

Unidade IV – Sistemas e Práticas para Garantir a Qualidade de Serviços e Produtos

Por Vanessa Ramalho Manhães

Um dos principais objetivos estratégicos das empresas na atualidade é a garantia da qualidade de seus produtos e/ou serviços, para isso elas investem e apóiam o aprendizado contínuo de seus colaboradores (funcionários) e o compartilhamento de conhecimentos entre eles. Acreditam que tais práticas podem, efetivamente, gerar inovação, atualização, diferenciação da empresa no mercado e também a ampliação de mercados. A gestão do conhecimento orienta toda a empresa para a produção, compartilhamento, divulgação e aplicação dos conhecimentos para que, ao contrário do que acontecia antigamente quando os conhecimentos ficavam concentrados nas mãos de poucos, guardados, escondidos, confidenciados, hoje eles sejam aproveitados ao máximo, obtendo-se lucros com eles. Ao incentivar as pessoas a compartilharem seus conhecimentos, a empresa também acaba ativando a competitividade, característica fundamental para qualquer organização. Isto porque as comparações entre as empresas e até mesmo entre unidades, departamentos influencia positivamente a tendência de as pessoas fazerem o melhor, aprimorando os trabalhos. Finalmente, nesse contexto, a área de treinamento e desenvolvimento (T&D) das empresas tem sofrido mudanças significativas em sua principal função de treinar e desenvolver as pessoas, exemplo que evidencia essas mudanças é a criação das universidades corporativas, que em sua maioria utilizam metodologias de ensino à distância e tecnologia da informação (internet, intranet, videoconferência). Empresas como Motorola, Mcdonalds, Grupo Accor, Vale do Rio Doce, dentre outras já investem na educação corporativa como forma de melhorar o desempenho de seus colaboradores e, consequentemente, incrementar os resultados de seus negócios.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Resumo

Unidade III – Sistemas de Apoio à Decisão

Por Vanessa Ramalho Manhães

Os principais Sistemas de Apoio à Decisão, apresentados em sala de aula, foram: 1. Sistemas de Análise de Dados: São aqueles sistemas baseados em técnicas como OLAP (processo analítico on line) e Data Mining (mineração de dados e reconhecimento de padrões de análise). Tais sistemas são mais utilizados pelos níveis estratégicos das organizações. 2. Sistemas Baseados em Conhecimento: São aqueles baseados em técnicas de raciocínio, subdividem-se em Sistemas Baseados em Regras e Sistemas Multiagentes. No primeiro, as regras estão configuradas no formato se-então (condição-ação), assim uma ou mais ações são realizadas quando as condições forem satisfeitas. É possível visualizar o funcionamento desse sistema, no nosso dia-a-dia, na aprovação de crédito em lojas, supermercados, etc: Se o salário for maior que x reais então o crédito é aprovado. Tendo em vista esse exemplo, conclui-se que esse sistema é mais utilizado pelos níveis operacionais das empresas. Outro Sistema Baseado em Regras, que é importante ressaltar, é o Sistema Especialista que é capaz de simular o comportamento de resolução de problemas de um especialista em sua área de especialidade. São exemplos práticos da utilização desses sistemas: o controle de irrigação, na Agricultura; o suporte ao treinamento, na Educação e suporte ao diagnóstico, na Medicina. Para que esses sistemas especialistas funcionem adequadamente é necessário restringir o domínio, para que o número de regras não inviabilize o funcionamento desses sistemas. No segundo tipo de Sistemas Baseados em Conhecimento tem-se o Sistema Multiagente formado pelos agentes inteligentes, componentes autônomos que possuem objetivos determinados, mas podem trabalhar em cooperação para a realização de um objetivo comum. Pode-se citar como aplicações práticas desses sistemas: os personagens de jogos (SIMS 2, por exemplo) onde cada personagem representa um agente. Além dos simuladores para prevenção de acidentes; treinamentos de pilotos; uso no meio empresarial, dentre outras. 3. Sistemas de Gestão da Qualidade: São aqueles com foco maior nos processos empresariais. Os dois principais sistemas são: ERP – Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais) que objetiva integrar os processos de negócios chaves das empresas. A implantação desse sistema contribui para que a organização: funcione de forma uniforme, onde todos utilizam os mesmos processos e informações; melhore seus processos decisórios; evite retrabalho. No entanto, algumas dificuldades prejudicam a implantação do ERP nas empresas, entre elas: a falta de compromisso da alta direção; usuários despreparados; falta de planejamento; infra-estrutura precária, etc. E o CRM (Customer Relationship Management) que atua na automatização das funções de contato com clientes a fim de criar e manter um bom relacionamento com eles. Com esse sistema é possível otimizar lucros, gerar satisfação e reter clientes, enfim, garantir a sustentabilidade das empresas em um mercado cada vez mais competitivo. Ao final da aula expositiva formamos grupos e nos responsabilizamos pelo estudo de um caso específico que evidenciava um determinado sistema de apoio à decisão. Concluí, a partir dessas discussões, de certa forma, um pouco aliviada, que nunca é tarde para utilizar essas soluções dentro da nossa realidade empresarial, uma vez que as empresas apresentadas, a maioria de grande porte, passaram a utilizá-las em um passado bem recente.


Resumo

Unidade II – Organização da Informação

Por Vanessa Ramalho Manhães

Considero que a organização de dados, informações e conhecimentos, na atualidade, vem se constituindo como um diferencial entre as empresas e até mesmo entre as pessoas. Quanto mais rápido uma informação importante é acessada corretamente, maiores são as chances de sucesso na tomada de decisão nas empresas e também na vida pessoal. Sendo assim, pode ser possível sair na frente, antever oportunidades e tendências, talvez as melhores, e definir as ações mais satisfatórias em cada caso, tais ações podem gerar lucros, economia de tempo, satisfação pessoal... Durante muito tempo os dados foram organizados por sistemas pouco estruturados, esta prática produziu e ainda produz algumas conseqüências problemáticas como: dificuldade na recuperação de dados; duplicação desnecessária da informação; dificuldade no acesso de dados; insegurança, gerada muitas vezes pela impossibilidade de limitar o acesso de multi-usuários, dentre outras. A fim de solucionar e minimizar essas conseqüências criou-se os Sistemas de Gerência de Banco de Dados (SGBDs). Esses sistemas foram uma evolução em relação aos anteriores sistemas de arquivos. Neles (SGBDs) uma coleção de dados é inter-relacionada logicamente permitindo o controle de redundância; o compartilhamento de dados por multi-usuários; a restrição de acesso; uma maior segurança pela utilização de técnicas de criptografia que protegem os dados, e outros ganhos não oferecidos pelos sistemas de arquivos tradicionais. No entanto, apesar das soluções apresentadas pelos SGBDs ainda restava resolver a questão da falta de integração de dados dentro das organizações, para isso, foram criados os Data Warehouses que permitem que as informações dos sistemas internos e externos da empresa sejam armazenadas, recuperadas e analisadas sem interferência nos sistemas de origem. Além desses tópicos, foram apresentados e discutidos os sistemas de recuperação de informação e os sistemas web bem como as respectivas aplicabilidades práticas: Sistema de Biblioteca tradicional e Sistema de busca de informação on line. A maior parte das informações dessa aula contribuiu muito para o aperfeiçoamento de minha formação pessoal e profissional, também acredito que os objetivos pretendidos na ementa foram alcançados com sucesso.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Resumo

Unidade I – Introdução a Sistemas de Informação

Por Vanessa Ramalho Manhães

Na semana passada, em uma palestra que assisti, uma idéia proferida pelo palestrante se sobrepôs às demais: “Aquilo que ouvimos e deixamos marcar nossa mente e nosso coração é o que realmente fica em nós”. Como o objetivo deste resumo é organizar em um pequeno texto a aula passada, resolvi escrever o que ficou em mim. Mesmo compreendendo a existência de diferentes sistemas de informação que não necessariamente fazem uso da tecnologia, como inclusive apontado por um colega em sala de aula: “... parece que sistema de informação é somente computador...”, considero que o uso da tecnologia na organização da informação e na produção do conhecimento é uma ruptura histórica e epistemológica irreversível, assim como foi a passagem da tradição oral para a escrita vivenciada por nossos antepassados. Entretanto, como o meu foco são as pessoas e para elas que trabalho, discordo de alguns que se desresponsabilizam por aqueles que ainda não sabem fazer uso dessa tecnologia: “Que se virem ou estarão fora”. Sem dúvida ensinar / treinar pessoas é trabalhoso, e um trabalho bem feito requer conhecimento prévio do púbico-alvo (seus ritmos, seus temores, suas resistências), com certeza esse é um grande desafio atualmente nas organizações, alinhar ritmos de aprendizado / crescimento entre pessoas e empresas. Um outro ponto desafiador que também gostaria de comentar, e que me impressiona, é o fato de algumas empresas ainda não conseguirem reconhecer (às vezes mesmo por desconhecimento de causa) as benesses, ou como dito em sala de aula, os “bons” impactos do uso da informação. E para finalizar nessa linha de raciocínio de que algumas realidades do mundo do trabalho e da informação nos impõem obstáculos a serem transpostos, ressalto, como uma constatação baseada em minha experiência profissional, não ser raros os líderes de empresas que tratam como gastos / passivos os investimentos com tecnologia da informação, quando na verdade, esses investimentos, muitas vezes, são imprescindíveis para garantir a capacidade competitiva dessas empresas e até mesmo sua sustentabilidade, isto é, sua sobrevivência de longo prazo.