quarta-feira, 25 de abril de 2007

Resumo

Unidade I – Introdução a Sistemas de Informação

Por Vanessa Ramalho Manhães

Na semana passada, em uma palestra que assisti, uma idéia proferida pelo palestrante se sobrepôs às demais: “Aquilo que ouvimos e deixamos marcar nossa mente e nosso coração é o que realmente fica em nós”. Como o objetivo deste resumo é organizar em um pequeno texto a aula passada, resolvi escrever o que ficou em mim. Mesmo compreendendo a existência de diferentes sistemas de informação que não necessariamente fazem uso da tecnologia, como inclusive apontado por um colega em sala de aula: “... parece que sistema de informação é somente computador...”, considero que o uso da tecnologia na organização da informação e na produção do conhecimento é uma ruptura histórica e epistemológica irreversível, assim como foi a passagem da tradição oral para a escrita vivenciada por nossos antepassados. Entretanto, como o meu foco são as pessoas e para elas que trabalho, discordo de alguns que se desresponsabilizam por aqueles que ainda não sabem fazer uso dessa tecnologia: “Que se virem ou estarão fora”. Sem dúvida ensinar / treinar pessoas é trabalhoso, e um trabalho bem feito requer conhecimento prévio do púbico-alvo (seus ritmos, seus temores, suas resistências), com certeza esse é um grande desafio atualmente nas organizações, alinhar ritmos de aprendizado / crescimento entre pessoas e empresas. Um outro ponto desafiador que também gostaria de comentar, e que me impressiona, é o fato de algumas empresas ainda não conseguirem reconhecer (às vezes mesmo por desconhecimento de causa) as benesses, ou como dito em sala de aula, os “bons” impactos do uso da informação. E para finalizar nessa linha de raciocínio de que algumas realidades do mundo do trabalho e da informação nos impõem obstáculos a serem transpostos, ressalto, como uma constatação baseada em minha experiência profissional, não ser raros os líderes de empresas que tratam como gastos / passivos os investimentos com tecnologia da informação, quando na verdade, esses investimentos, muitas vezes, são imprescindíveis para garantir a capacidade competitiva dessas empresas e até mesmo sua sustentabilidade, isto é, sua sobrevivência de longo prazo.